Novas e boas altas são registradas pelos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (17). Por volta de 6h30 (horário de Brasília), as cotações testavam ganhos de 11,50 a 12 pontos nas principais posições, levando o agosto a US$ 14,92 e o novembro - referência para a safra americana - a 13,83 por bushel.
Os preços do milho, do trigo, do óleo e do farelo também subiam de forma expressiva, com destaque para o trigo, que liderava o movimento com ganhos de mais de 3% neste início de semana.
O clima adverso nos EUA e previsões sem indicar melhora para os próximos dias continua a trazer um suporte importante para as cotações.
"Final de semana com tempo seco no Norte e Oeste do Corn Belt, com chuvas leves e localizadas mais ao Leste do corredor, abrangendo mais especificamente estados como Illinois, Indiana e Ohio. As previsões divulgadas na tarde deste domingo (16), tanto pelo modelo Europeu, como pelo modelo Americano, mostram chuvas bem abaixo do normal para os próximos 10 dias, em um período onde o milho está em franca polinização e a soja no início da floração e formação de vagem, onde as lavouras já enfrentaram clima irregular em várias regiões do Corn Belt", afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Ainda assim, como explica o executivo, as expectativas do mercado sobre o boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) pode trazer um aumento no índice de campos classificados como bons ou excelentes. Ao mesmo tempo, questiona esse sentimento do mercado. "As chuvas beneficiaram alguns estados, é verdade, mas não chegou a tanto".
Correm no paralelo as expectativas em torno da renovação ou não do acordo de grãos pelos portos do Mar Negro. O prazo para a renovação vence nesta segunda e os sinais trazidos pelo presidente russo Vladimir Putin - como em todas as outras vezes - são bastante negativos.
Veja como fechou o mercado na última semana:
Fonte: Notícias Agrícolas